Trabalhadores rurais foram vítimas de
massacre em zona rural em Taquaruçu do Norte. Uma das hipóteses é que
assassinos agiram a mando de fazendeiros.
Os nove trabalhadores rurais assassinados
na última quarta-feira (19) em Taquaruçu do Norte, a 350 km de Colniza,
município a 1.065 km de Cuiabá, foram identificados pela perícia. As vítimas
são Izaul Brito dos Santos, de 50 anos, Ezequias Santos de Oliveira, 26 anos,
Samuel Antônio da Cunha, 23 anos, Francisco Chaves da Silva, 56 anos, Aldo
Aparecido Carlini, de 50 anos, Edson Alves Antunes, 32 anos, Valmir Rangeu do
Nascimento, 55 anos e o pastor da Assembleia de Deus, Sebastião Ferreira de
Souza, de 57 anos, foram torturados e mortos.
Ainda não há
confirmação sobre os enterros das vítimas. Samuel, Francisco e Edson eram de
Rondônia. Ezequias, Sebastião, Aldo, Fábio e Izaú são de Mato Grosso. A perícia
suspeita que Valmir seja de Alagoas, mas isso ainda não foi confirmado.
A principal
suspeita é que os homicídios tenham sido motivados por causa de conflito de
terras. Uma das hipóteses é que fazendeiros da região tenham contratado
capangas para cometer os crimes. As vítimas estariam iniciando um loteamento
irregular, segundo a polícia. Os autores dos assassinatos seriam quatro homens
encapuzados que entraram nos barracos erguidos na área e mataram quem estava
neles. A segurança na região foi reforçada.
Segundo a
perícia oficial, os corpos tinham sinais de tortura - algumas das vítimas foram
amarradas e, outras, decapitadas. De acordo com a Polícia Civil, pelo menos
dois trabalhadores foram assassinados a golpes de facão e, o restante, por
tiros de espingarda calibre 12.
A área em que
ocorreram as mortes é de difícil acesso. A Secretaria de Segurança Pública do
estado disse que uma força-tarefa foi montada para trabalhar no caso, com 32
profissionais envolvidos, sendo 19 policiais militares, quatro policiais civis,
três bombeiros, quatro peritos e dois pilotos do Cioaper (Centro Integrado de
Operações Aéreas).
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